Quando se fala nos elementos da culinária nordestina - principalmente do Piauí e Ceará -, são altas as chances de ser citada entre muitas a própria cajuína, patrimônio cultural brasileiro, que inclusive abordaremos hoje sobre sua origem e benefícios.
A História da cajuína
Apesar de ser bastante conhecida, a bebida em si não tem uma origem concreta, a hipótese mais aceita é a de que ela teria se originado da cultura indígena, sendo portanto o seu nome derivado do tupi "acaju", ou "acâi-ou", que significaria "fruto do pomo amarelo". Além de que seria dessa forma uma bebida bastante consumida em rituais. Assim, ao haver o contato com os "colonizadores", a bebida passaria a ser chamada pelo nome atual e começaria a ser comercializada, mas não efetivamente.
Ela somente volta a se tornar destaque em meados de 1900 - no Ceará - quando o farmacêutico Rodolpho Theóphilo - que inclusive combateu a varíola em Fortaleza - escreve um artigo, no qual afirma ter "aperfeiçoado" o produto, além de citar vários benefícios de seu consumo. Segundo ele, a cajuína poderia ser uma alternativa ao consumo de bebidas alcoólicas - visto que a bebida feita somente do caju não traria consequências negativas.Há relatos de que Theóphilo teria recebido a medalha de ouro em uma exposição nacional do Rio de Janeiro por apresentar tamanha "iguaria líquida" - se assim pode ser dito. De fato é comprovado que o consumo da cajuína traz muitos benefícios, dentre eles, podemos citar:
- Beneficia o sistema imunológico
- Combate os sintomas de estresse
- Protege os olhos contra a catarata
- Reduz a ação dos radicais livres
- Protege o DNA
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